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Maria Margarida de Souza

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Maria Margarida de Souza

Nascida em Capetinga, Minas Gerais, em 22 de fevereiro de 1945. Margarida como era mais conhecida, foi convidada certa vez por uma amiga para participar de uma reunião espírita no centro “Padre Vitor”, do então anfitrião Tércio Ferreira Pinto, mais conhecido por Sr. Tércio. Gostou do que ouviu, do que sentiu e numa outra oportunidade retornou ao local em outra reunião espirita, acompanhada de uma amiga. Foi nessa segunda participação que Margarida foi convidada a participar da mesa onde ficavam os médiuns e dirigentes do trabalho. Ouviu o evangelho, as preces, a explanação e os tratamentos espirituais, onde interessou sobre tudo que viu, sentiu e ouviu.

Margarida então resolveu a participar frequentemente das reuniões. Muito disciplinada, atenciosa, compromissada, interessada, benevolente, ela então começou a ter méritos e capacidade de dirigir os trabalhos da casa. Foi o que fez o então presidente Sr. Tércio, convidou Margarida a ser a nova presidente da casa por ter méritos para tal. Ela um pouco acanhada e achando que não era competente para tal tarefa, o próprio presidente e colegas a incentivara para administrar a casa espírita. Assim ela fez, sistematicamente organizada e comprometida, estudava, trabalhava, dava passes magnéticos e administrava com muita competência e amor todo o trabalho.

Ficou no cargo durante 2 anos, e depois por motivos particulares, e com o desencarne do Sr. Tércio, ausentou do centro, e teve que atender os necessitados em sua própria residência.

Mas com o passar do tempo, recebeu o convite para ir a uma casa que praticava Umbanda na própria cidade que morava, e assim o fez. Ao ser recebida pela médium do trabalho, recebeu uma mensagem espiritual do Sr. Tércio e sua esposa Mariana, onde apoiaram à Margarida, dizendo o seguinte: “filha, onde for trabalhar, lá estaremos eu e minha esposa para te apoiar, pois sabemos de sua idoneidade e compromisso com o trabalho espiritual”. E assim Margarida confiante num futuro próspero de trabalho, certo dia, bateram em sua porta, 2 amigas também espíritas: Tarciane e Ana Paula, que traziam uma excelente novidade, um terreno para a construção de um centro espírita onde Margarida poderia trabalhar novamente e deixando os trabalhos em sua residência.

Margarida muito feliz, e junto com as moças, e com a ajuda de outros companheiros, começaram a longa jornada para arrecadação de verbas para a construção das dependências do centro. Foram muitas festas sem lucros, muitas dificuldades, mas sempre confiantes, e com a ajuda de algumas pessoas, o centro enfim foi inaugurado, recebendo o nome de Grupo Espírita Amor e Caridade, hoje em dia passou a ser chamado de Grupo Espírita Fé, Amor e Caridade, pois já existia um outro centro em alguma cidade com este nome. Ressaltando a colaboração do senhor Itamar na construção das obras do centro.

O centro foi construído com o projeto de levar conhecimentos espirituais e também concretizar a casa da sopa, pois na cidade havia muitos necessitados do pão da alma e principalmente do pão físico. Além da sopa, Margarida junto com os companheiros realizaram campanhas para doação de roupas, cobertores, cestas básicas etc. Junto com os colegas fizeram várias visitas aos acamados.

Margarida desde a fundação do centro, continua assídua na produção de sopas todas às sextas feiras em benefício da população carente. Foi presidente da casa durante todo tempo, com muita competência, disciplina, organização e muito amor e carinho com os trabalhos. Desenvolveu estudos do evangelho e tratamentos espirituais que ajudaram e ajudam ate hoje a população, além é claro de várias palestras edificantes de convidados da região de Capetinga.

Margarida é reconhecida na cidade não somente pelos espíritas e pelas pessoas que ajudou, mas também tem o seu reconhecimento e respeito por pessoas de outras religiões e outras filosofias, porque margarida acima de tudo tem idoneidade, honestidade, respeito, bondade, perseverança, amor ao próximo, é verdadeira, é amiga e conselheira, tendo preocupação com os necessitados em geral.

Texto por André Luiz de Pádua

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